EDUCAÇÃO E CIDADANIA •
Em Homenagem à Nossa Eterna Margarida Maria
O que é a morte pra você? O dia 13 de julho de 2024 vai ficar guardado para sempre nas mentes de quem conheceu e conviveu com a nossa eterna Margarida Maria. Em nota de pesar pelo seu falecimento de um AVC inesperado o próprio Bispo Diocesano de Sobral postou nas redes sociais: “Com profundo pesar, porém firmes na esperança da Ressurreição em Cristo, recebemos a notícia do falecimento de Margarida Maria de Almeida Lopes, ocorrido na manhã deste sábado, 13 de julho, em Sobral.” E acrescentou: “Como membro atuante e incansável em prol da evangelização, Margarida era consagrada da Comunidade Shalom, Secretária da Região Episcopal Sede, Ministra Extraordinária da Sagrada Comunhão, Catequista, e entre tantas outras missões em que exercia na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição – Sé Catedral”.
Veja só o mundo que Margarida operava na religiosidade e, em todas essas dimensões o Bispo Dom José Vasconcelos a colocou “como membro atuante e incansável em prol da evangelização”. Atuante e incansável.
Margarida era uma pessoa muito meiga, de fala macia, meiga, mas muito determinada naquilo que queria. Era de uma respeitabilidade invejável pela sua destreza de conduzir os seus objetivos. Ela conseguia envolver as pessoas dentro das suas convicções sem que as pessoas percebessem.
Mas enfim. Diante dessa morte tão inesperada da Margarida fiquei atônito e comecei a me perguntar: o que é a morte? Daí, resolvi fazer essa pergunta a algumas pessoas. Várias delas me responderam e eu exponho umas abaixo.
Ronald Melo: “Morte é o fim das funções vitais. Após a morte só existirá espírito… sem retorno”. Acrescenta Ronald: Como diz Padre Overland: “Não há como coadunar ressureição e reencarnação, catolicismo e espiritismo, ou é uma coisa ou outra. ‘Ah não padre, mas eu sou uma católica liberal, uma católica moderna’. Minha sobrinha, você é uma Herege. Você não é uma católica liberal porque só existe um tipo de católico, aquele que crê naquilo que a Igreja de Cristo crê e ensina há mais de 2000 anos.
Vanúzia Lima: “A morte é uma passagem de nossa existência/dimensão para outra, chamada de Eternidade. Somos criados por Deus para a Eternidade (vida eterna)! Portanto, o Espírito é eterno! O corpo é comparado a uma roupa velha que não será mais usada. E, retornaremos tantas vezes necessitarmos para os aprendizados que forem preciso para a nossa EVOLUÇÃO. Não foi por acaso que São Francisco de Assis, afirmou que: A MORTE É NOSSA IRMÃ. IRMÃ MORTE!”.
Rachide Frota: “É uma continuidade da vida. É um novo plano espiritual. É uma sequência da espiritualidade entre a fase terrena que envolve o prazer, lazer, servir, trabalhar, poupar, investir, constituir família, parentes e ter uma construção emocional equilibrada. Que serve para construção desta personalidade terrena para uma nova fase espiritual”.
Enéas Nonato: “Dentro da doutrina espírita na qual sou simpatizante a morte é: o final do aprendizado que o indivíduo veio através da reencarnação adquirir aqui na terra mesmo que ele tenha de vir várias vezes!”.
Robervan Betinho: “Não há um só dia que não pense nessa única certeza que temos nessa vida! Eu acho a morte (apesar de ser um processo natural, do qual nunca vamos nos acostumar) uma covardia, um negócio insuportável. Pior que morrer é deixar de existir, já que não acredito em vida após a morte, ela é simplesmente o fim! E a cada dia estamos mais próximos dessa coisa abominálvel!”.
Francisco Silvino: “A morte é apenas o fim da matéria, esse corpo que envolve o espírito. Somos espíritos em uma experiência humana. O espírito é eterno. A cada encarnação recebe uma nova matéria para que possa evoluir, ou seja, adquirir conhecimento espiritual”. Quando chegar na “iluminação”, como dizem os orientais, ele não precisará mais desse envólucro, que chamamos de corpo material”.
Joab Aragão: Embora pareça absurdo afirmar, mas a morte é justa. Pois todo ser vivo morre. Mulheres bonitas, homens ricos, pobres, feios, inteligentes, loucos, sábios. Ninguém escapa. Não questiono o modo como se morre, mas o morrer em si. A morte, além da sua justeza, é uma “conselheira.” Má para uns. Mas sábia para muitos quando dita essa sentença:” Não se sabe o dia e nem a hora. Por isso, estejamos preparados”.
Prof. Salmito Campos – (jornalista e radialista).