Sem receio de assumir as minhas opiniões, hoje, nesta coluna, quero mostrar quem me dá a explicação para o que não se explica: a palavra escrita, é o meu pão de cada dia, embasada em duas causas:

O PAPEL DA CRÍTICA LITERÁRIA
A primeira é dá voz a crítica literária de essência ou de natureza humanista. Como se sabe, falava-se da crítica literária, há muito tempo, com toda a liberdade. Tinha-se certeza, sobretudo nos meios letrados brasileiros, o que era isso. Hoje, poucos duvidam que a crítica literária, tal como eraconcebida antigamente, uma suposta arte da palavra com um lugar garantido entre os discursos literários.
A crítica é uma forma de criação paralela, que não consiste em dar a obra um sentido definitivo, pois ela evollui no tempo se figurando sempre nova. Se não for, não será crítica.
Não há dúvida, que a crítica serve justamente para consolidar aquele território de comunhão e de reconhecimento comum. Por isso, precisamos acabar, de uma vez por todas, com essa falsa e lamentável noção de que a crítica deve demolir o que supostamente não presta, mesmo porque o que não presta, já está previamente demolido. É bem de ver que a função da crítica não se resume à hermenêutica do que é bom ou do que é ruim, e cumpre aqui lembrar que, em matéria de gosto estético, as preciações valorativas variam muito de leitor para leitor.
Quamdo Marcel Proust emum artigo sobre Baudelaire e Victor Hugo mostrou no que consiste a originalidade ou o “valor poético” de um e de outro. De cada autor, Prout citava versos ruins ao lado dos que consideravam bons, assinalando pontos fracos e fortes da mesma obra.
Assim, Baudelaire é para Proust, o maior poeta do século XIX, embora não seja dele, mas de Victo Hugo, o poema que considerava mais bonito. Se, mesmo sem ter sido reconhecido imediatamente, Baudelaire tornou-se um “clássico”, um novo Racine.
Isso não quer dizer, que o crítico deve eximir-se quanto à denúncia das chamadas fraudes literárias ou de certas glórias da literatura que se edificam à sombra, sabe-selá de que juízos ou efêmeras circunstancias. É nesse sentido que serve o papel de minha crítica literária, para dispertar no leitor o interresse por essa ou aquela obra, mas nunca para induzí-lo a partilhar da minha opinião como crítico da obra de um escritor.
Enfim, o leitor é particípe da criação literária, e somente o seu esforço, aliado à sua imaginação, poderá levá-lo afluir plenamente o texto que está lendo. Por isso que o grande crítico Franklin Oliveira alude sempre àquilo que se chama de leitura estética. Portanto, o crítico, por mais arguto que seja não tem jamais o direitp de estragar o prazer do leitor

O PAPEL DO JORNALISMO
A segunda é defender o ser humano, esse animal pensante não para si, senão equivocamente, com sua estadia neste Planeta Terra, tem sido, não raro, de muitas contradições em todos os setores da vida.
Isto é uma terrível prova para quem é um formado de opinião, nesse momento de gestação! Tentar encarnar no seio de um jornalismo sério os problemas de uma sociedade.
A tarefa é mais árdua ainda quando se trata de problemas sociais, econômicos, políticos e culturais, o jornalismo é um instrumento de que tenho me valido para cooperar, com homens de boa-fé e éticos, no trabalho insano, quase desalentador, de ajudar o nosso país a reeguer-se e retomar com urgência os caminhos mais acertados, mais justos e mais sérios, nesse reajustamento que aí está por fazer com o objetivo de aperfeiçoar e melhorar a vida pública do país, defedendo o regime democrático e os supremos interesses da coletividade brasileira.
Endendemos que o jornalismo tem, acima de tudo, deveres para com o público, e servir a esses altos e generosos própositos. E talvez por isso mesmo, tenho opinião, o de não permitir que interesses maquiavelicos possam inspirar a orientação de minha verdade, a minha opinião deve registrar a coerência de um existir voltado somente para o bem comum da coletividade, fazendo da palavra escrita a arma que defende a vida, a igualdade e a liberdade. Sem receio de assumir minhas posições ideológicas, com a verdade, com que convivemos, nos novos tempos e com os velhos problemas.
Diziam os romanos, vertendo para o vernáculo, que a justiça é a verdade constante perpétua de dar a cada um o que é seu. Quando o jornalista se pergunta se é justo, deve responder convencido que sua ação não envolve prejuizo a alguém, legitimamente investido no direito de não se ver prejudicado.
A justiça no jornalismo para um jornalista deve ser a expressão sincera e necessária do respeito que é obrigado a ter para com os interesses da coletividade.
Com base nesta compreensão, o nosso recado jornalístico semanal é para que nos dediquemos a ter Raça! obtida à custa de muito trabalho, dedicação, talento e coragem. Enfim, é com destemor, que escrevo com as cores do Ceará e do Brasil.

Jornalista, Historiador e Crítico literário.

EUDES DE SOUSA, UM JORNALISTA DA CRÍTICA VIBRANTE

A crítica de Eudes de Sousa, alem de vibrante, é verdadeira e, assim, sendo, não cansa. É por isso que um verdadeiro crítico não se vê na obrigação de cada artigo, a cada crítica mudar de rumo ao opinar os problemas sociais, política ou uma obra literária.
Eudes de Sousa, nasceu em Sobral na rua das pedrinhas, mas cresceu em São Luis do Maranhão, vivendo jornalismo e a literatura. Com muita coisas pata contar e sobre as quais refletir e fazer pensar, Eudes de Sousa não teve alternativa: curso jornalismo e se tornou crítico literário. Publicou vários artigos sobre os problemas sociais, políticos e críticas literárias nos jornais e revistas.
Foi presidente da Associação Maranhense de Escritores. Fundador do Jornal do Escritor, palestrante de cursos de letras em farias faculdades e presidente III Congresso Internacional de Escritores da Língua Portuguesa e membro do Instituto Histórico Geográfico do Maranhão.
De José Sarney: Meu caro Eudes, o Brasil precisa de ressonância no setor da literatura o país necessita disso.
Do presidente da Associação Paulista de Críticos de Arte: Eudes acompanho toadas as suas atividades literária. Fico ao seu inteiro dispor para contribuir no sucesso do seu trabalho.
O jornalista, Historiador e Crítico Literário, escreve semanalmente em sua, ora problemas sociais e políticos, ora críticas literárias. Neste jornal centenário.

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