Maria e a Ressurreição de Jesus
Neste ano, o tempo pascal transcorre pelo mês de maio, dedicado a presença de Maria na Igreja. A devoção à Maria dá cor, alegria e beleza em nosso Apostolado. O tempo pascal prolonga as alegrias da Ressurreição de Jesus Cristo. O mês de maio é um grande convite para aprofundar-nos a espiritualidade mariana e há uma ligação profunda entre esses dois mistérios de nossa fé: Maria e Páscoa.
Crer na ressurreição é professar que Jesus está vivo, que Ele é o Filho de Deus, que Ele venceu a morte, que sua vida de entrega a Deus e aos irmãos é modelo definitivo para todos nós. Maria foi quem primeiro professou tal fé, mesmo quando ela viu seu Filho na cruz. Ela sabia, também que seu amor por Jesus era tal que a morte não podia vencê-lo. De alguma maneira, ela iria reencontrar esse grande amor.
Assim, foi a manhã de Páscoa. Deus Pai, vencido pelo duplo amor de Jesus e de Maria, arrancou Jesus das garras da morte, ressuscitando-o. Páscoa e Maria se unem pela força do amor.
Só o amor intui a vida, portanto, Maria desde a concepção até a ressurreição tinha certeza e confiava no amor de Deus. Maria refugiava-se no amor da contemplação e lá encontrava a serenidade da certeza (Lc 2, 51). A Páscoa foi o momento auge dessa atitude mariana.
O amor de Maria antecipou a Páscoa de Jesus. À Páscoa segue-se o mês de maio e dá um profundo sentido de celebrarmos as ações de Deus junto com a humanidade. Unindo essas duas realidades: Maria e a Ressurreição de Jesus na nossa vida de oração e com muita devoção estaremos vivenciando os mistérios da nossa fé cristã.
Estimados irmãos do Apostolado da Oração, Vivendo Maio com piedade, rezando o terço e alimentando o nosso coração com o amor de Maria iremos crescer na convivência com os irmãos e nas ações de caridade em nossas comunidades paroquiais.
Coração de Maria, intercedei, por nós!