Catedral de Sobral recebe milhares de fiéis durante Semana Santa

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Domingo de Ramos
Com a Solenidade do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, adentramos na Semana Santa. Na manhã de domingo, 24 de março, os olhos e as expressões de fé voltaram-se para o Santuário São Francisco de Assis em Sobral.
Inúmeras pessoas participaram da solene benção de Ramos presidida por Dom José Luiz Gomes de Vasconcelos, bispo diocesano. Teve como concelebrantes: Pe. José Canafistula (Berg), pároco da Paróquia da Sé e Cura da Catedral; Pe. Denilson de Sousa, reitor do Seminário maior de Filosofia São João Paulo II e vigário paroquial da Paróquia da Sé; Frei Sérgio Viana, reitor do Santuário São Francisco e Pe. Livandro Monteiro, da comunidade Shalom. Os sacerdotes foram auxiliados pelo diácono permanente, Cândido Aguiar.
Após a aclamação do primeiro evangelho, todos saíram em procissão com destino à Sé Catedral animando a caminhada com os ramos e cantando: “Hosana ao filho de Davi!”, assim como fizeram os filhos dos hebreus saudando Jesus que entrava em Jerusalém. A procissão fez um pequeno percurso até chegar na igreja mãe, onde inúmeros fiéis já aguardavam a procissão para dar continuidade a celebração eucarística que teve como destaque a proclamação do evangelho que relembra a paixão e morte de Jesus Cristo.
“Com essa solenidade iniciamos a semana santa, contemplamos um duplo mistério, a entrada de Jesus em Jerusalém e a sua paixão. Jesus percorreu a todos os lugares fazendo milagres, todos sabiam que ele era o Messias, e reconheciam nele o Messias, mas nem todos o acolhiam. A mesma multidão que gritava: “Hosana ao filho de Davi”, deixou Pilatos o crucificar, quando disseram: crucifica-o!”, disse o bispo diocesano em homilia.
Dom Vasconcelos exortou os fiéis a viverem uma verdadeira Semana Santa, deixando de lado as festividades e viagens, para que procurassem viver com profundidade não só os atos, mas o mistério desta semana maior.

Segunda-feira Santa
Na segunda-feira da Semana Santa, 25 de março, o evangelho relembra o gesto de Maria, irmã de Lázaro, que lava os pés de Jesus com perfume de nardo e os enxuga com seu cabelo. A partir deste momento, Jesus vai se preparando para a sua paixão e morte através dos acontecimentos com seus amigos e apóstolos. “Maria, tomando quase meio litro de perfume de nardo puro e muito caro, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa inteira ficou cheia do perfume do bálsamo.” (João 12,1-3) Na Sé Catedral, Dom Vasconcelos presidiu a santa missa. Concelebrou o pároco e Cura da Catedral, Pe. Berg, auxiliados pelo diácono permanente, Cândido Aguiar. Mesmo com forte chuva, os fiéis participaram da celebração eucarística. O pároco, Pe. Berg, animou o povo fazendo o convite para participarem efetivamente dos atos litúrgicos da semana santa, sobretudo, o tríduo pascal. Foram distribuídos inúmeros folders com a programação completa.

Terça-feira Santa
Na celebração eucarística desta terça-feira santa, 26 de março, o evangelho apresentou a passagem de Jesus anunciando aos discípulos que um deles haveria de o trair. E Jesus diz a Judas Iscariotes para executar logo o que ele tinha que fazer.
Em homilia, Dom Vasconcelos falou que Judas foi excomungado da presença de Jesus. “Judas ao se retirar não saiu apenas do local onde estava com Jesus, mas saiu da comunhão com Jesus. Ele saiu a noite, na escuridão, mergulhou nas trevas, não tem mais a luz porque a luz é Jesus”, disse. Após a santa missa, os presentes saíram em procissão para a Via Sacra Pública realizada nas residências localizadas próximo a Catedral. Dom Vasconcelos, Pe. Berg, Pe. Denilson de Sousa e o diácono Cândido Aguiar, conduziram o ato com momentos de meditação com a “Via Sacra das mãos”, fazendo analogia a cada estação, sobre as atitudes pessoais de cada presente, tornando-se um momento forte de espiritualidade e contrição.
Destaca-se a primeira estação, que aconteceu na casa do pároco emérito da Paróquia da Sé, Monsenhor Gonçalo de Pinho Gomes, que recebeu os sacerdotes e o povo com bastante alegria e emoção. A meditação das estações da via sacra seguiu pelas ruas: 23 de setembro (conhecida como Rua da Palha), Cordeiro de Andrade e Galdino Gondim.
A última estação foi meditada na porta central da Catedral, onde o bispo e demais sacerdotes findaram com a benção final.

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