Reajustes neste ano chegam a 24%, mas fim da taxa extra deve compensar, diz Aneel
Reajustes tarifários anuais repassam ao consumidor alta dos custos das empresas distribuidoras de energia. Principal motivo é a inflação.
Por Jéssica Sant’Ana, g1 — Brasília
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem aprovado neste ano reajustes tarifários que variam de 7% a 24% nas contas de luz de clientes residenciais das distribuidoras de energia.
Grande parte dos reajustes tem ficado acima dos registrados no ano passado, quando a conta de luz do consumidor residencial subiu, em média, 8,25%, segundo dados da Aneel.
Os reajustes deste ano refletem, entre outros motivos, a alta da inflação. Os contratos de compra e distribuição de energia são reajustados pela inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e pelo Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), respectivamente. Nos dois casos, os índices acumulados em 12 meses estão acima de 10%.
A correção dos encargos setoriais que incidem sobre a conta de luz também contribuiu para a alta de dois dígitos.
Abaixo, os reajustes médios nas tarifas de energia dos consumidores residenciais aprovados pela Aneel neste ano: