editorial cs

Iniciando mais um mês vocacional, a Igreja no Brasil, através da CNBB, deseja mais uma vez vivenciar um tempo especial de animação vocacional, oração mais intensa, chamados, convites e catequese vocacional. O mês de agosto é um tempo oportuno para fazer ressoar nos ouvidos de cada cristão aquele chamado antigo e sempre novo do mestre Jesus: “Vem e segue-me”.
É sempre válido ressaltar que, em toda vocação assumida na Igreja, deve-se partir sempre de Jesus. É ele quem chama e envia, sendo necessário, portanto, conhecê-lo, amá-lo e despertar em cada um de nós um grande encanto por Ele, pela vida que Ele viveu, por sua proposta e por seu chamado. Ele se faz precisar de nós como colaboradores de seu reino de amor a fim de que o evangelho da vida continue a ser anunciado.
Diante das tantas necessidades e desafios do mundo atual, percebemos uma grande multidão de irmãos sofredores, carentes material e espiritualmente de uma palavra de vida. Foi diante de semelhante multidão, enfraquecida e abatida, que Jesus compadeceu-se e comparou-a com um rebanho de ovelhas que não têm pastor.
Sensível à carência do povo, Jesus disse aos seus discípulos: “A messe é grande, mas os operários são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da messe que envie operários para sua messe” (Mt 9, 37-38). Desse modo, o mês vocacional é um convite a cumprirmos esse mandato de Jesus Cristo de rezar pelas vocações e também de assumir a nossa condição de operários nessa grande messe.
Todos nós, povo de Deus, somos servidores. Servir é a nossa vocação comum dentro da Igreja. Isso se torna ainda mais latente e explícito na caminhada sinodal proposta pelo Papa Francisco. Cada cristão batizado é importante nessa Igreja ministerial e tão rica de vocações. Esse tem sido um dos legados mais bonitos do Santo Padre que, na riqueza de seu ministério, convoca a Igreja a valorizar cada vocação.
Todos os batizados são protagonistas na tarefa de fecundar, nos caminhos da sociedade, os valores do evangelho: evangelizadores leigos, religiosos, consagrados, evangelizadores das comunidades de vida, diáconos, sacerdotes, bispos, catequistas, agentes de pastoral, animadores de comunidades. Essa é a Igreja, tão rica pela beleza de sempre poder servir.
Rezemos, pois, ao Senhor da Messe para que continue a cativar muitos corações, dispostos à obra do Reino, dispostos a promover uma cultura vocacional na Igreja e na sociedade. Todos somos convidados a transmitir ao mundo, com palavras e gestos, a ternura e o afeto de Cristo, Bom Pastor. E que Deus seja sempre louvado pelas muitas vocações despertadas na vida e na missão da Igreja.

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