Papa Francisco recebe alta e deixa hospital dizendo: “Ainda estou vivo”

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Hospitalizado desde quarta-feira (29), o Pontífice teve problemas respiratórios por causa de bronquite
Papa Francisco após receber alta do Hospital Gemelli em 1º de abril de 2023 em Roma, ItáliaAlessandra Benedetti – Corbis/Corbis via Getty Images

Da Reuters
O papa Francisco deixou o hospital para retornar ao Vaticano nesta sábado (1º) após ser hospitalizado para tratar a bronquite, fazendo pouco caso de sua doença, dizendo: “Eu não estava com medo, ainda estou vivo”.
O pontífice, de 86 anos, foi levado ao hospital Gemelli, em Roma, na quarta-feira (29) após reclamar de dificuldades respiratórias, mas respondeu rapidamente a uma infusão de antibióticos, disse sua equipe médica.
A mídia foi mantida longe quando ele deixou o hospital pela última vez em 2021, após uma cirurgia no cólon. Desta vez, procurando mostrar ao mundo que estava totalmente recuperado, Francis saiu do carro, cumprimentando simpatizantes e conversando com os repórteres que esperavam.
Ele usava uma bengala para se sustentar, abraçou um casal cuja filha havia morrido durante a noite no hospital e rezou com eles, e também assinou o molde de gesso de um menino com o braço quebrado.
O pontífice acenou da janela de seu carro enquanto era levado de volta ao Vaticano.
O papa, que comemorou o 10º aniversário de seu pontificado em março, sofreu várias doenças nos últimos anos.
O porta-voz do Vaticano Matteo Bruni confirmou na sexta-feira (31) que Francisco participará do serviço deste fim de semana para o Domingo de Ramos – um grande evento no calendário da Igreja que inicia as celebrações da semana da Páscoa.
A Semana Santa inclui uma agenda lotada de rituais e cerimônias que podem ser fisicamente exaustivos, incluindo uma procissão noturna da Sexta-Feira Santa no Coliseu de Roma.
O reitor do colégio de cardeais, Giovanni Battista Re, disse que um cardeal ajudaria o papa durante as celebrações da semana e cuidaria dos deveres do altar.
Um arranjo semelhante foi adotado no ano passado, quando o papa sentou-se de lado durante alguns eventos da Páscoa devido a uma dor persistente no joelho, deixando para os cardeais seniores conduzir as missas.

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