QUINTA-FEIRA DE ADORAÇÃO FORMAÇÃO: IDENTIDADE DA COMUNIDADE FILHOS DE SIÃO FORMADORA: JULINEIDE MENDES

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Seguindo o conceito de identidade, vimos que é aquilo que nos identifica, ou seja, quando temos um entendimento acerca do que nós somos. E antes de entendermos quem somos, precisamos entender que não somos frutos de um acaso. Todos nós fomos pensados e desejados por Deus, mesmo que nossos pais por algum motivo não tenham nos desejado, mas tenhamos certeza que por Deus fomos sim desejados.
Confirmamos isso na passagem de Jeremias 1:5, em que Deus diz a Jeremias:
“Antes que te formates no seio de tua mãe, eu já te conhecia, antes de sairdes do ventre de tua mãe eu já havia te consagrado”.
O que Deus disse a Jeremias é o que Ele quer dizer para cada um de nós hoje: que somos frutos de uma escolha de Deus, que fomos consagrados, ou seja, separados por Ele.
Em outra passagem que está em Isaías, 49: 14,15 diz assim:
“Porém Sião diz: Já me desamparou o Senhor, e, o meu Senhor, se esqueceu de mim.
Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecerei de ti”.
Essas duas passagens vêm nos revelar o quanto somos amados, eleitos e escolhidos por Deus, e que isso já está impresso na nossa identidade, esse conjunto de entendimentos que nós devemos ter sobre nós mesmos.
Nós temos uma identidade histórica – a que nós construímos ao longo da nossa vida, que pode mudar de acordo com as nossa escolhas e decisões – e nós também temos uma identidade ontológica, ou seja, estável, que não podemos mudar, nem a morte pode mudar.
A primeira característica da identidade ontológica é a de sermos filhos de Deus. Antes de fazermos parte da nossa família, já éramos filhos de Deus e isso nos torna muito importantes, por isso não podemos permitir que alguém nos menospreze e também não podemos menosprezar ninguém. Se todo homem tivesse consciência que ele é filho de Deus, não se perderia na sua identidade. Precisamos entender que acima de qualquer decepção, tribulação, angústias, precisamos voltar ao nosso eixo, que é sermos filhos de Deus e pertencemos a Ele.
A segunda característica que está dentro da nossa identidade ontológica é o ser Homem e o ser Mulher, que biologicamente se torna impossível mudar isso.
A terceira característica é a do nosso carisma, nossa vocação e missão específica.
O nosso carisma Filhos de Sião, assim como os outros carismas existentes, que é um carisma específico da nossa Igreja, é o nosso jeito de ser, de agir e de pensar; é aquilo que nos identifica, que está dentro de nós desde a nossa concepção.
Conhecendo as histórias dos nossos Santos, percebemos que apesar das circunstâncias de todo sofrimento e tentações que eles viveram, foram plenamente felizes, pois tiveram uma experiência com Deus e entenderam que todo sofrimento seria uma oportunidade para sua santificação, e assim viveram verdadeiramente sua identidade de filhos de Deus.
O Carisma Filhos de Sião nasceu no coração de Deus, na cidade de Marco-CE, no ano de 1998, quando um grupo de jovens optou por fugir de uma festa tradicional da cidade, onde Deus inquietou a maioria desses jovens a uma oferta de vida para amar a Deus e sua Igreja de forma incondicional, nascendo assim o carisma de tornar o Amor amado.
Hoje entendemos que o Filho de Sião é todo homem ou mulher, jovens, solteiros ou casados, sacerdotes, que descobriram o carisma de louvar, adorar e amar o Amor que não é amado. Pois não amamos a Deus pelos que não o amam, e sim, amamos a Deus para que outros vejam e desejem amá-lo também.
Temos como missão fomentar nas pessoas a vocação a qual primeiro somos chamados, que é à santidade. PRECISAMOS SER SANTOS PARA FOMENTAR NOS OUTROS A SANTIDADE. Se observarmos tudo o que vivemos, nossas escolhas e decisões fazem parte da nossa identidade, mas tudo é passageiro: profissão, família, relacionamentos. Tudo isso é importante, mas é passageiro. Por isso, o mais importante é descobrirmos a nossa identidade de filhos de Deus e vivermos a vocação a qual fomos chamados: SERMOS SANTOS!

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